SOBRE

Ele revolucionou o mercado da música Sertaneja no sul do Brasil, no início dos anos 2.000. Da Europa incorporou elementos Eurodance e e os novos ritmos que explodiam nas emissoras e nas pistas: o reggaeton e bachata em 2004. Gerando uma mistura de elementos eletrônicos e acústicos. Antecipou 2 décadas essa mistura hibrida de ritmos melodias com resultados potentes e contagiantes que tomam conta das plataformas e rádios do Brasil na atualidade.

Ainda em 2007 recebeu um Disco de Ouro e Platina, com o álbum 100% autoral Cinco da manhã, entregues respectivamente nos programas Raul Gil e Viva a Noite. Era presença frequente no Domingo Legal.

Um retorno inesperado aos palcos aconteceu no Brasil, ocorreu em março de 2022, super lotando um dos maiores centro de eventos do Brasil, o Centroserra em Lages SC.

Detentor de estilo de voz incomparável, hipnótico e poderoso Luigi Mangini realizou proezas no palco mantendo diálogos frenéticos e criando interações poderosas com o público do início ao fim do show.

O público passa a segui-lo aos milhões também nas redes sociais, mesmo estando presente nelas somente em meados de 2022. Agora com um propósito mais amplo como ativista PcD.

Porém ao final de 2024 Luigi Mangini anuncia ano sabático e em meados de 2025 encerra carreira após show beneficente em Flores da Cunha.

O anúncio de um “ano sabático” veio acompanhado da promessa de apenas um compromisso já agendado em 2025: uma apresentação em prol do Projeto Mão Amiga, em Flores da Cunha (RS) que ocorreu em 12 de Setembro, onde foi gravado o EP Despedida. O show beneficente, previamente divulgado como o último de sua trajetória profissional, acabou marcando de vez a despedida dos palcos.

Após aquela noite histórica, Mangini confirmou que não se tratava apenas de um descanso, mas de uma mudança de vida. Em entrevistas anteriores, explicou que vinha sentindo um chamado espiritual profundo, amadurecido em retiros de oração e momentos de reflexão. “Percebi que minha missão era cantar para Deus, não para o mercado. Minha arte precisava servir a algo maior”, afirmou.

O músico rompeu contratos, cancelou turnês e passou a dedicar-se integralmente a apresentações de caráter religioso e a trabalhos voluntários. Segundo ele, a música continua sendo seu instrumento de conexão com o sagrado, mas agora livre de pressões comerciais. “Meu palco é o espaço da fé. É onde a voz encontra sentido e a luz se manifesta”, resumiu.

Assim, o show beneficente em Flores da Cunha não apenas arrecadou recursos para o Projeto Mão Amiga do amigo Frei Jaime Bettega , mas também se consolidou como o marco final de uma carreira secular, abrindo caminho para a nova etapa de Mangini: uma vida dedicada exclusivamente a cantar para Deus.